sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Todos no mesmo saco?

Na minha caixa de correio, recebi a mensagem que se segue.
Haja também, neste nosso século, uma grande alteração de mentalidades (para melhor, obviamente!!!) relativamente a:
- adopção,
- parentalidade e adopção,
- conceito de felicidade.
Mais não digo... leiam...

«Tenho uma amiga com 40 anos que nunca conseguiu engravidar. Já
fez vários tratamentos, fertilizações,etc e sempre sem sucesso.
Numa discussão acesa sobre o aborto, do qual ela é absolutamente
contra e eu absolutamente a favor, cheguei á triste conclusão da razão
que leva alguns portugueses a votarem contra o aborto ou em defesa
da vida , da liberdade ou o que quer que lhe queiram chamar:
A HIPOCRISIA!!!
Passo a explicar:
Ao justificar a sua opinião, a minha querida amiga, argumentava que
não estava para pagar ás outras mulheres para fazerem abortos,
quando ela não conseguia sequer engravidar! Ao que eu argumentei,
inteligentemente, achei eu, que só voltaria a discutir este assunto com
ela, no dia em que ela tivesse a generosidade de adoptar uma criança.
Bem, a sua resposta foi, “Não vou ficar com o lixo que os outros
deitam fora!“... Ficaram chocados?! Eu também fiquei! Mas não por
muito tempo...resolvi dissecar as palavras da minha amiga.
Ela tinha toda a razão! Era o que mais faltava, a coitada ter que ficar
com o lixo dos outros! Verdade? Não é nada ético pensar assim, pois
não? Pois não!
Mas agora raciocinem comigo. Não são os portugueses os maiores
defensores do embrião, do feto, da vida?! Não é tão estranho, então,
que hajam crianças em instituições, abandonadas, com fome, sem
alguém que as ame incondicionalmente?
Então, quando saem da barriguinha da mãe já não são vidas a
proteger?
Pois...uma criança dá trabalho, não é? Vamos pedir as esses senhores
e senhoras por favor que dividam dinheiro, afecto e tempo, com essa
vidas que eles lutaram tanto para preservar! Ou será que agora que
estão fora da barriguinha das mamãs já são só mesmo o lixo que os
outros deitam fora?»
Depois disto... era mesmo bom que não nos metessem todos no mesmo saco e deixassem de julgar a vida dos que haviam/hão-de de nascer, lutando também pelo seu primeiro direito, o de nascer, e depois pelos outros, sobretudo o de serem felizes!
Ver "Opção de Adopção", aqui.

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