
Esse livro tem escrito, por debaixo da fotografia o seguinte:
«De 1965 até 1985, os países europeus viveram um período de liberalização sexual, de emancipação da mulher e afirmação dos valores individuais. Costumes retrógrados foram subvertidos e o patriarcado posto em causa.
Mas hoje verifica-se que, em França, 2 milhões de crianças são separados do pai e 600 mil deixaram de o ver por completo.
Da Suécia a Portugal, a situação é semelhante. Quando os casais se desfazem, os filhos permanecem quase sempre com a mãe e o pai afasta-se de boa ou má vontade. Qual o papel do pai hoje? Que efeitos pode ter numa criança a ausência do pai? Por que são os divórcios cada vez mais pelas mulheres?»
Esse livro, desde aí (e muito mais do que antes), pôs-me a pensar sobre o mito que a sociedade produziu da "mãe" e do "pai".
Agora, surge outro livro, "Amor de Pai", que vem colocar o dedo na ferida, pois revela a brutalidade dos juízos contra os homens-pais e alerta para a história de filhos que sofrem da "Síndrome de Alienação Parental".
Há muito que penso nas repercussões do divórcio e sobretudo da ausência dos homens-pais na formação das crianças.
A ausência do pai ou da mãe é sempre grave, ninguém o desmente, o que não consigo entender é como é que a mulher é sempre a privilegiada no que se refere à parentalidade. O pai, não raras vezes, é subalternizado, senão mesmo posto de parte, por completo. A lei do aborto é o mais claro exemplo disso. Não é por acaso que escrevi o "Cogito III". Os Portugueses são tão cegos que até foram capazes de, não só aprovar o aborto por toda e qualquer situação, como eliminar o pai dos seus direitos. Como é que é possível?
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