sexta-feira, 21 de setembro de 2007

(Re)Pensando a Educação - outras propostas e caminhos

Vale a pena ler o editorial Só há justiça social se todos tiverem a mesma liberdade, de José Manuel Fernandes (Público, 7 de Setembro de 2007), que realça o preconceito em que muitos caem, quando opõem liberdade de educação a justiça social. Na verdade, como resultou do Simpósio Internacional “A Escolha da Escola Face à Justiça Social: Dilema ou Miragem?”, o caminho para a qualidade no ensino para todos sem excepção passa cada vez mais pela igual liberdade de educação.

Também no âmbito do Simpósio Internacional, em cuja organização o Fórum para a Liberdade de Educação colaborou, Vale a pena ver a apresentação de Fernando Adão da Fonseca no painel Direitos Fundamentais, eficácia pedagógica e coesão social: as políticas educativas baseadas nos direitos. Esta apresentação identifica os principais problemas do sistema de ensino português e apresenta em linhas gerais a proposta do Fórum para a Liberdade de Educação para a organização e financiamento do sistema de ensino, de forma a garantir a todos os cidadãos um ensino de qualidade.

O próximo número da Revista Nova Cidadania, nas bancas a 1 de Outubro, traz em Destaque um balanço do Simpósio Internacional. O texto de Francisco Vieira e Sousa apresenta os principais conteúdos aí abordados, realçando que “a extensa literatura disponível aponta para a falência dos sistemas de ensino monolíticos, burocraticamente controlados pelos governos centrais, com custos terríveis, que nunca mais serão recuperáveis, para a maioria das crianças e jovens desses países”, e termina com uma avaliação do arranque do ano lectivo 2007/2008.

Finalmente Vale a pena ler dois outros textos de Francisco Vieira e Sousa publicados na imprensa nacional por iniciativa do Fórum para a Liberdade de Educação. O artigo Educação: Um projecto com Escolhas (Agência Ecclesia, Dossier, 29 de Maio 2007), reflecte sobre a falta de liberdade de educação em Portugal, e as suas causas, para concluir que urge uma mudança profunda no ensino, que introduza a liberdade de aprender e ensinar como pedras angulares do sistema, de modo a que o Estado garanta o acesso à escola que as famílias e os alunos preferem em vez de financiar a escola que ele, Estado, quer. O artigo Mais Estado ou melhor Estado, a rede do pré-escolar (Público, 2 de Agosto de 2007), aborda a intervenção do Estado no ensino pré-escolar, na sequência da publicação do relatório da Inspecção-geral de Educação sobre a (deficiente) cobertura da rede deste nível de ensino.


Fórum para a Liberdade de Educação
Pela igualdade de oportunidades

(recebido por correio electrónico)

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