Nascer é um momento penoso. É a passagem do ideal à realidade, da segurança à turbulência, da paz à aventura, do desconhecido ao deslumbrante. Por isso, se nascesse adulta com tudo o que sou hoje, talvez parasse extasiada para contemplar o Mundo: inefavelmente belo, contudo, perigosamente atroz.
Vejo-me nascida e erguida a um ponto alto, aos píncaros da Humanidade, com uma capacidade extasiante de penetrar a bruta realidade.
A Sorte malina conduz-me aos decrépitos males da civilização. O sofrimento devastador da fome, da guerra, da miséria humana, do grito ferido da humilhação, da exploração, da riqueza colhida ao alheio, da mendicidade, da pobreza, do sangue, da penúria, do farrapo humana. É o horror e a aguda perplexidade que me sufoca, que me arrasta, que me amassa na violência das imagens da crua realidade. Asfixia saber desta realidade, desta fome de sanidade, de humanidade, de pura dignidade. É impossível ficar imperturbável e serena.
Mas eis que, como um canto de sereia, como luz doce ou toque quente, há um gesto de bondade, de ressurreição. Um gesto afável. Um toque de dador. Um canto consolador. Um abraço terno. Uma política equilibrada. Uma palavra de respeito. Uma construção comunitária. Um pão repartido. A ecossistema valorizado. Um choro de uma criança consolado. Um idoso amparado. Uma mulher protegida. Um homem justiçado. O Amor pela Vida.
Ah! Também há Homens de ideais, de força corajosa, de Vida, de Justiça, de Dar, de Coragem, de Fé destemida, de Esperança.
Pena que os de Bem mal se percebam. Porém, a certeza de que há flores de bem que desabrocham silenciosas por todo o lado! Há conversões de Esperança. Há outra Humanidade!
E perante o cenário duplo, nascida e logo estarrecida, surge em mim o alívio e um leve descanso perturbado e inquieto.
Depois de um nascimento adulto, sem passado, partiria, sem rumo certo até onde a Verdade me apontasse que aquele era o sítio certo para acampar o meu Ser.
Vejo-me nascida e erguida a um ponto alto, aos píncaros da Humanidade, com uma capacidade extasiante de penetrar a bruta realidade.
A Sorte malina conduz-me aos decrépitos males da civilização. O sofrimento devastador da fome, da guerra, da miséria humana, do grito ferido da humilhação, da exploração, da riqueza colhida ao alheio, da mendicidade, da pobreza, do sangue, da penúria, do farrapo humana. É o horror e a aguda perplexidade que me sufoca, que me arrasta, que me amassa na violência das imagens da crua realidade. Asfixia saber desta realidade, desta fome de sanidade, de humanidade, de pura dignidade. É impossível ficar imperturbável e serena.
Mas eis que, como um canto de sereia, como luz doce ou toque quente, há um gesto de bondade, de ressurreição. Um gesto afável. Um toque de dador. Um canto consolador. Um abraço terno. Uma política equilibrada. Uma palavra de respeito. Uma construção comunitária. Um pão repartido. A ecossistema valorizado. Um choro de uma criança consolado. Um idoso amparado. Uma mulher protegida. Um homem justiçado. O Amor pela Vida.
Ah! Também há Homens de ideais, de força corajosa, de Vida, de Justiça, de Dar, de Coragem, de Fé destemida, de Esperança.
Pena que os de Bem mal se percebam. Porém, a certeza de que há flores de bem que desabrocham silenciosas por todo o lado! Há conversões de Esperança. Há outra Humanidade!
E perante o cenário duplo, nascida e logo estarrecida, surge em mim o alívio e um leve descanso perturbado e inquieto.
Depois de um nascimento adulto, sem passado, partiria, sem rumo certo até onde a Verdade me apontasse que aquele era o sítio certo para acampar o meu Ser.
1 comentário:
Mais palavras sábias...
Beijinho
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