segunda-feira, 5 de abril de 2010

Rubrica

«Transmitir a vida: que significado tem isto para nós, que vivemos na época da tentação de controlar biologicamente a vida humana? O homem transmite a vida como qualquer outro animal ou será que transmite outra coisa?» É com estas perguntas que Jean-François Mattei, professor de Genética e antigo membro da Academia Nacional de Medicina Francesa e Ministro da Saúde, da Família e dos Deficientes francês, assina o prefácio do livro “Um Filho para a Eternidade”, de Isabelle de Mézerac.«Este livro dá conta de uma história verdadeira, um drama familiar que se transformou numa magnífica prova de amor. No início da sua gravidez, Isabelle de Mézerac é informada pelos médicos de que o filho é portador de uma deficiência fatal, em virtude da qual virá a falecer pouco tempo depois do nascimento. No entanto, contra todas as expectativas e a habitual recomendação de um aborto provocado, Isabelle decide, juntamente com a família e apoiada por amigos e profissionais de saúde, acompanhar o filho com todo o amor até ao termo da sua curta vida. Este testemunho vem sublinhar de uma forma muito humana a importância do luto e da aceitação do infortúnio, abrindo novas possibilidades a uma alternativa ao aborto em situações semelhantes e propondo a introdução das práticas paliativas no âmbito da maternidade. Isabelle de Mézerac contou com o apoio de um ginecologista e obstetra que a ajudou a revestir o seu texto da necessária credibilidade clínica. O seu testemunho directo faz-se acompanhar de uma pertinente reflexão final sobre o tema, feita por especialistas nas áreas do direito, da saúde e dos cuidados paliativos.»Uma obra de amor a não perder: “Um Filho para a Eternidade”, de Isabelle de Mézerac.

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