segunda-feira, 9 de abril de 2007

As escolas que ousam ser diferentes

(A minha Internet não tem estado muito bem, pelo que espero que consiga fazer este post.)

Em Portugal, são raras as escolas que ousam ser diferentes. Não me refiro ao serem diferentes só por serem, mas sim, porque tentam outras vias, outras formas de serem Escola. Enfim, tentam seguir outros modelos de educação/escola.

Em Portugal, há uma escola que marca pela excelência, pela inovação e bons resultados. É a Escola da Ponte.

Praticamente que não é conhecida no nosso país, o que é, de facto, muito estranho. Eu conheci-a quando tinha 17 anos, através de um artigo da revista Visão que me chamou a atenção. A partir daí, visitei aquela escola (e a que depois se veio a formar, a do 3.º ciclo), vi como trabalhavam professores e alunos. Li e pesquisei sobre algumas teorias da educação (de que nunca ouvi falar na Universidade!!!). Enfim, tentei, autodidactcamente, saber mais sobre os novos movimentos da educação, inclusivamente conhecendo um pouco o que se faz na Finlândia e na Suécia (o bom e o menos bom).

O Ministério da Educação tentou fechar a Escola da Ponte, há poucos anos atrás. Porquê, pergunto eu.

Há coisas que não dão para entender. É assim que Portugal quer avançar...

O engraçado é que a Escola da Ponte não é conhecida em Portugal, mas o Brasil, apesar de todas as suas dificuldades, dá passos para a mudança. A escola Amorim Lima, no bairro do Butantã, em São Paulo é exemplo disso.

1 comentário:

Anónimo disse...

Minha amiga

Este é mais um daqueles textos escritos por si que deveria ser dado a conhecer a toda a gente.

Mais uma vez se confirma que as coisas construtivas e válidas são aquelas que têm mais dificuldade de prosperar.

Mas lá vão aparecendo uns anjinhos no caminho para nos alertarem e informarem.

Mais uma vez obrigada por todo o apoio que me tem dado e pelo que me tem ensinado.

Beijinhos

Alexandra