Pequeno poema
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
P'ra que o dia fosse enorme,
bastava toda a ternura que olhava
nos olhos de minha mãe...
Sebastião da Gama, Serra-Mãe, Ática
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
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1 comentário:
Que engraçado! Tenho este poema na pasta "Escritos". Um grande homem que conseguiu deixar uma obra espectacular e só esteve entre nós 27 anos. Um assombro.
Beijinho
Já estás a trabalhar?
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